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Quando a gente pensa em sustentabilidade na indústria parece algo distante, quase um episódio de ficção científica, mas acredite: 2025 está aqui batendo na porta e, com ele, a realidade de práticas sustentáveis não só possíveis, mas praticáveis.

ESG: a tríade da esperança (e da ação!)

Antes que você torça o nariz achando que ESG (sigla para Ambiental, Social e Governança) é só papo bonito para o LinkedIn, deixe-me aprofundar mais sobre o assunto. ESG é aquele combo que junta cuidado com o planeta, respeito às pessoas e uma gestão com transparência.

ESG é a sigla, em inglês, para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança). 

O E, no ESG: Environmental ou Ambiental

Refere-se a práticas e princípios adotados na empresa para a conservação do meio ambiente. Entre as práticas ambientais, podemos citar:

• Busca por alternativas sustentáveis para a redução do impacto no meio ambiente;
• Redução na emissão de poluentes;
• Boas práticas com embalagens, geração, cuidado e descarte de plásticos e outros materiais;
• Gerenciamento correto do descarte de lixo.

eSg: Social

Diz respeito à relação que a empresa tem com as pessoas do seu entorno. Podemos destacar algumas práticas sociais:

• Aderência aos direitos trabalhistas;
• Valorização da saúde e segurança no ambiente de trabalho;
• Apoio à diversidade e inclusão;
• Posicionamento da empresa em causas e projetos sociais;
• Atuação com a comunidade.

A Governança no ESG

É a forma como a empresa realiza a gestão dos seus processos, com foco na transparência.  Abaixo, algumas práticas de governança:

• Adoção de políticas para o controle dos processos;
• Comportamento e política institucional relacionados às práticas anticorrupção, lavagem de dinheiro e trabalho escravo, por exemplo;
• Transparência na política de remuneração dos diretores;
• Valores, postura moral e ética nos negócios;
• Valorização da prestação de contas e da responsabilidade corporativa;
• Veracidade das informações de produtos e processos da empresa.

E sabe o que é incrível? Não precisa começar virando a fábrica de cabeça para baixo. Pequenas práticas já fazem um estrago… positivo!

O efeito “formiguinha” sustentável

Vamos à prática? Aqui vão algumas ideias que parecem pequenas, mas acumulam impacto de peso:

Reaproveitamento de resíduos: já pensou que o “lixo” da produção pode virar insumo para outra? Assim, a montanha de descartes vira matéria-prima. 

Energia renovável: solar e eólica já estão mais populares e acessíveis. Incorporá-las é mais fácil do que parece.

Redução do consumo de água: sistemas de reaproveitamento e filtragem. Essa aqui, já é uma dica velha hein!

Fornecedores sustentáveis: escolher parceiros que também estejam alinhados com práticas sustentáveis. É tipo um “clube do bem” onde todo mundo ganha pontos na balança ESG.

Digitalização de processos: quanto papel sua empresa ainda consome? Dá para reduzir — ou até eliminar — adotando sistemas digitais para gestão de documentos e processos. Menos árvores cortadas, mais espaço no arquivo morto!

“Mas será que o ESG dá lucro?”

A pergunta de um milhão de dólares! E a resposta é um retumbante: SIM! Diversos estudos confirmam isso. Um estudo no ano de 2023 da McKinsey já mostrou que empresas que adotam práticas ESG têm maior retorno financeiro e mais resiliência no mercado. Para quem quiser saber mais afundo, leia aqui.

O futuro otimista está logo ali

Em 2025, a sustentabilidade na indústria não é só possível, é inevitável. E as empresas que entenderem isso não só ajudarão a salvar o planeta como também garantirão que ele continue um ótimo lugar para negócios. 

E aí, sua empresa já deu os primeiros passos? Se não, a melhor hora de começar é agora. 

Querido leitor, até logo! Boas festas.